quarta-feira, 4 de julho de 2012

Vamos fugir, baby, pra este lugar?

Tenho um pé na adolescência, reconheço, e à distância percebo seus sinais, a quem muitas vezes agradeço por salvar minha saúde emocional. Como fui uma adolescente comportada, sei que não corro grandes riscos (rs) e que essas matrizes são a porta para oxigenar a vida. Dar tchau à rotina é uma delas, quase sempre na ponta da língua como um refrão. Quando as responsabilidades da vida madura, às vezes dura, fecham o cerco das possibilidades, mesmo com uma alma caseira, um sinalzinho aberto para pegar a estrada ganha ainda mais tempero. Dessa vez a conspiração do universo a favor do nosso sonhado descanso foi mesmo de mestre.
E então a segunda-feira começou assim, de pezinhos pro alto, num "outro lugar ao sol, outro lugar ao sul, céu azul, céu azul", em pleno veranico de julho.
Nesse refúgio, meu corpo, coração e espírito vibram em outro refrão de Gil, e "o melhor lugar do mundo"  é verdadeiramente "aqui e agora". Assim foi desde o momento em que pisei pela primeira vez no território de paz dessa pousada visitada antes pelos caminhos virtuais. Estava certa: o lugar ao vivo tem a mesma atmosfera de aconchego que me conquistou enquanto explorava o site. Voltei lá um tempo depois, na companhia de Laély e Jane, duas amigas queridas. Junto às suas almas também adolescentes, formamos um trio perfeito para curtir aqueles dias super divertidos no que batizamos de "pensionato das moças". O capítulo, de 2010, mas bem guardado na memória, eu conto em detalhes aqui.
Entardecendo...
ou nos primeiros banhos de sol da natureza, por diferentes ângulos... 
e em cada novo detalhe que os olhos maravilhados descobrem a todo instante... 


"Todo dia de manhã
Flores que a gente regue"



Sim, querido baiano, aqui nessa Aldeia "sou feliz por um triz, por um triz sou feliz".
Tem como não ser feliz sendo recepcionada com tanta delicadeza,

 beleza, bom gosto... 
e gostos bons?

Deixo o mapa do paraíso: em Canela, na serra gaúcha, sob o olhar  sensível e gentil de João e Ricardo, hoje nossos amigos.

De lambuja, à noite a cidade reserva imagens oníricas, na sua Igreja de Pedra. E na frente dela, renovei a promessa:
"Andá com fé eu vou
Que a fé não costuma faiá". Amém.