quinta-feira, 22 de março de 2012

Aberta a temporada de Páscoa

Pra ajudar seu Coelho, recrutei meu ajudante fiel, e não sei o que gosto mais disso tudo: se dos movimentos para esperar a Páscoa como antigamente ou da performance do Bruno, que mesmo crescendo a olhos vistos, continua entusiasmado com esse tipo de preparativo.
Depois de uma tentativa frustrada com papel crepom, tudo culpa da memória que me traiu na escolha do material pra essa técnica velha conhecida da minha cozinha, fomos adiante usando papel de seda umedecido para cobrir as casquinhas de ovos. Forno por uns minutinhos e feita a mágica!

Aí sim as cores mancharam como se espera: de maneira inesperada.
E para me surpreender bem mais que o efeito marmorizado dos ovos, meu braço direito dessa vez também tratou de fazer a produção e fotografar o resultado dos momentos doces às voltas com os papéis coloridos. Eis uma tia derretida com a sensibilidade e senso estético desse geminiano que faz acontecer com tamanha agilidade.

O outro agitadinho em cartaz nessas semanas que antecedem a festa, vulgo Orelhudo, também deve estar orgulhoso do artesão mirim, não é mesmo?
Que a gente se contagie, do jeito de cada um, pela esperança que a Páscoa semeia em cores, à luz única do outono. Amém.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Costurinhas pra presentear

Ana, nossa anja da guarda, aniversariou na semana passada. Dias antes, comentou que suas almofadas estavam velhinhas, desbotadas. Fez-se a luz! Tão bom ter gente nova no pedaço para poder escolher um presentinho handmade sem medo de repetir a dose. Às antigas amigas, preciso recorrer à memória para não cometer a gafe de reprisar o presente dos anos anteriores. É um tal de "mandalas já ganhou, fadinhas também, guirlanda no ano passado, caixinha forrada no Natal..." E mesmo que passe e repasse os últimos presentes, às vezes ainda fica uma pontinha de dúvida se não estarei trocando as presenteadas. Mas, parece que tenho acertado, as meninas ficam tão faceirinhas com os mimos exclusivos, feitos com carinho de verdade, atributos tão valorizados por quem recebe algo criado especialmente para si. Ao menos para o "povo da nossa turma", não é mesmo?
Ana mora há poucos meses no nosso coração, mas tão logo chegou conquistou um espaço iluminado nos capítulos do dia a dia que ela, a mãe e eu temos escrito juntas.

Nada mais adequado que um jardim bem colorido para receber nosso coração amarelo e, assim, contar a ela um pedacinho da gratidão por tê-la por perto.

Outra aniversariante de março, companheira da vida toda que faz as vezes da irmã que gostaria de ter, também ganhou uma lembrancinha feita em casa. Para Reja, todo cuidado é pouco para não cair no presente repetido. Mais garantido pensar em alguma costurinha, aventura mais recente. Enquanto corto o tecido, sinto-me assim mesmo, em plena aventura que exige coragem, como todas as outras incursões em terreno pouco conhecido. E para não dar passo maior que as pernas, projetos muito simples são a regra, e ainda assim "dirijo" a mini Janome em marcha lenta.

A bolsa ganhou uma mandalinha, que foi a melhor parte da brincadeira. Adorei quando a presenteada reconheceu a "redonda" assim que abriu o pacote: Uma mandala, que lindo!.

Que as amigas - antigas, novas, próximas, distantes - continuem mobilizando a criatividade e o afeto, uma dupla da pesada contra a monotonia. Amém.