sábado, 11 de fevereiro de 2012

Mandala de rolinho

Nada como o entusiasmo de um menino com a primeira experiência com um tubo de tinta spray para fazer a brincadeira andar ligeirinho. Essas horinhas boas aconteceram numa tarde lá de dezembro, mas acabaram esquecidas na pasta dos nossos trabalhos compartilhados. Na falta de novidades para mostrar aqui, justificada pelo calor insano desse fevereiro que leva embora toda e qualquer inspiração, lembrei da mandalinha confeccionada a quatro mãos com Bruno.
Primeiro cortamos os rolinhos de papel higiênico em "fatias". Depois, apertamos as pontas dos aros para ganharem forma de pétalas. Colamos em torno de um miolo, formando uma mandala-flor e seguimos com mais "gomos" na segunda carreira. Com a pressa do parceiro para chegar à etapa mais aguardada, a pintura!, a simetria deixou muito a desejar, mas como era só uma brincadeira, me policiei para deixar de lado o olhar certinho e curtir a criação livre. Tarefa difícil para uma detalhista, um pouco mais fácil quando se tem ao lado a agilidade infantil de um geminiano, ansioso como ele só. Finalizei colando bolinhas de guardanapo de papel no miolo, tarefa essa que Bruno passa adiante sem pensar, já que tomou um fartão de trabalhinhos com papel amassado nos anos de pré-escola.
E o resultado ficou assim...





















Pendurada na janela, como mais uma tentativa de esconder a grade feiosa, infelizmente necessária, nossa flor vermelha guarda mais um retrato dessa cumplicidade colorida que tanto me faz bem.


Que a gente se deixe contagiar pelos boas parcerias, sempre. Amém.