quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Cabideiro pra cozinha "nova"



Pra quem, assim como eu, gosta que se enrosca de por a mão em projetinhos simples, econômicos e de bom efeito e utilidade, fica a dica do cabideiro confeccionado com uma ripa de pinus e barrado de tecido. Dobrei e recortei gomos numa das pontas da tira de tecido. Depois, foi só colar com cola branca um pouquinho diluída em água, pincelando toda a área coberta para impermeabilizar. Antes disso, passamos Osmocolor na placa e fixamos os ganchos, comprados em loja de ferragens. Leia-se marido, irmão e eu nesse "nós", convocados pela minha inquietação (rs).
A madeira sobrou da cobertura de uma das paredes da cozinha, no projeto maior de "revitalização" do espaço, em espera desde dezembro passado. Como a vida ganhou outras prioridades e necessidades, deixamos os planos de remodelação dormindo. Talvez pela proximidade do Natal, e também pela urgência de envolver-me em qualquer mudança que gere entusiasmo, voltamos a acordar a vontade de criar um ambiente com cara nova na peça mais usada da casa. A mudança mais festejada ficou com os azulejos da década de 70 pintados, finalmente cobertos de amarelinho palha, cobrindo a estampa que mesmo uma fã pelo estilo vintage não aguentava mais conviver. Junto com outras e mais outras ideias "pendurativas", o cabideiro reina agora na parede numa espécie de vitrine de coisinhas que preciso ter ao alcance dos olhos e de outras, ao alcance das mãos.

Entre elas, esses tesouros, recheados de histórias, frutos da história de amizade com minha querida Lourdes e sua mãe, que contei aqui. O ralador ganhou status de amuleto assim que o presente chegou. Poderia ser diferente sabendo da sua origem? Pertenceu à sua avó Rosamunda (isso lá nos anos 30), que por osmose considero um pouco minha também, mesmo que não a tenha conhecido. E o pano de louça, pode uma criaturinha com mais de 90 anos continuar sua jornada crafter com tamanho esmero?

No próximo post, que espero não ficar tão pendurado no tempo como nas últimas semanas, mostro mais da cozinha "nova".

Agora passa lá na Cris e nas outras meninas prendadas da Sexta e alimente seu "bichinho carpinteiro".

Que a gente não esqueça, nunca, de perseguir as novidades, sejam elas do tamanho que forem. Amém.