domingo, 8 de maio de 2011

Um dia feliz!

Há quase dois meses, todos os meus dias são das mães, como costumamos pregar nessa data, mas que só agora vivencio como uma realidade intransferível. A dedicação à minha mãe, recuperando-se de um AVC, me transporta ao tempo do filho pequeno e me vejo com os mesmos "sintomas" daquela época. Acometida por essa estranha e milagrosa força de leoa que a maternidade nos confere, rastreio seus sinais, perto ou à distância, e movida pelo imenso desejo de vê-la bem, todo esforço é logo esquecido e recompensado pela alegria das demonstrações diárias de melhora.


Hoje, ganhei dois presentes lindos! Como filha, nada poderia me fazer mais feliz do que a companhia faceira de minha mãe para o almoço aqui casa. Como mãe, nenhum outro gesto acariciaria melhor meu coração do que as mãos carinhosas do meu filho preparando a refeição. Um banquete de amor! (amor bordado no roupão para aquecer-lhe na saída do banho, seu presente; amor escancarado numa maratona de declarações recíprocas, numa overdose curativa; amor pincelado por tantos que por aqui passam, compreendem minha ausência e seguem na torcida ). Em coro com sua voz e sua alma, agradecemos as duas por todas essas bênçãos. Amém!