terça-feira, 23 de março de 2010

Tirando uma casquinha...

... da inquietação da criançada e da nossa falta de tempo crônica, encontra-se um espaço fértil e muitas vezes carente de sementes de criatividade, precisando só de um convite para que a aventura de criar exploda em entusiasmo. Aposto nisso para seguir inventando moda para contagiar os pequenos leitores do Sininho, caderno infantil do Jornal VS que produzo semanalmente. E com a Páscoa chegando, ideias é que não faltam. Procurando utilizar material simples, que se tem em casa, para a gurizada não depender da boa vontade dos pais para comprar (e gastar), o jornalzinho tem sua seção "faça você mesmo" batizada de "Mãos em Ação com o Guto (personagem da turma)". Na edição do último sábado, demos a alargada nos preparativos para a chegada do Coelho com as casquinhas decoradas com papel de seda. Divido com vocês como mais uma proposta daquela Páscoa recheada de encantamentos que tratei no post anterior e que, para alegria minha, foi recebida pelos leitores do Amém com um coro saudosista. Bom, muito bom saber que a tribo das meninas e meninos crescidos que se mantêm com um pé na fantasia reconhece e "briga" pelo valor das boas lembranças da infância.
A brincadeira é tão fácil, que dá pra pensar numa produção maior para presentear as pessoas queridas "como antigamente". Basta amassar o papel.
Para o cogumelo, uma bola de papel amassado do tamanho de um ovo e depois achatado é colado na parte de cima da casquinha. No momento de colar, aperta-se um pouquinho para arredondar o chapéu. Finaliza-se com minúsculas bolinhas de guardanapo de papel e uma tira picotada de papel de seda verde na base.

Para a cestinha, bolinhas de papel de seda enroladas na mão vão se juntando coladas em cima da casquinha como delicadas rosinhas. Folhinhas com as pontas torcidas e uma alça de papel de seda ou guardanapo também torcida completa a "mimosice".
As crianças costumam fazer muitos trabalhinhos na escola com essas bolinhas, então, recrute seus pequenos para montarem cestas com rosas de muitas cores!

Já aqui em casa...

Os cestinhos pendurados num galho seco chegaram na Páscoa passada à parede da sala e não saíram mais de tanto que caíram nas minhas graças. Uma graça com custo praticamente zero: casquinhas pintadas, pedacinhos de fita mimosa e um galhinho do quintal. Pode-se esconder surpresas para os pequenos, enfeitar com flores miúdas e até plantar pequenas folhagens. Eu prefiro os cestinhos assim, vazios, com as cores vintage da anilina, fazendo companhia à coleção de panelinhas e utensílios, preciosidade com quem tenho vontade de brincar de casinha sempre que passo o olho.

E a maratona Páscoa segue com nova rodada de novos biscoitos à tarde. Mostro na próxima parada, é um pulinho só! (rsrs)