terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

1ª parada: peixes e colares

As férias de 20 dias foram automaticamente divididas pelo cérebro espertinho em três parcelas de três semanas, estratégia para tentar multiplicar o tempo tão esperado. Na primeira parada, três dias em Tramandaí no final de semana espichado, sob o calor inacreditável de quase ou 40º no litoral, desânimo até para fotografar. Mas meninos não se acovardam com temperaturas extremas, e brincar de pescaria foi uma ótima opção para eles que não temeram o sol. O peixinho-bebê posou para o clic e no segundo seguinte foi devolvido às águas da lagoa, sob olhar preocupado de Eric, o cuidadoso pescador. Olhando agora, o pequenino troféu do menino parece um pregador prateado enfeitando por poucos minutos os seus dias de infinita liberdade infantil.


Tainha na brasa

Na terra que faz até festa à tainha, outro amigo pescador, esse já crescido, rende-se ao comodismo, busca o almoço na peixaria e veste o avental. A churrasqueira, acostumada a picanhas e costelas, cede espaço à tainha, porque verão a rigor combina mesmo é com um saboroso peixinho assado. Se o pescador tirou folga, o assador ganha todos os elogios dos comensais instalados na mesa na rua, ao lado do trailer-casa, cenário perfeito para se brincar de casinha e não querer mais voltar.



Calor e colar
Na mochila, material para distrair as mãos e abstrair do calor, ao menos por alguns momentos. Pedacinhos de fita e viés, cordões e pedrinhas vão se juntando sem o menor compromisso, e os fios vão ganhando forma de colares. As "meninas" da tribo campista fazem o test drive ali mesmo, aprovam e levam os primeiros exemplaresE a brincadeira continua em casa, enrolando, franzindo, "torcendo", antes de tudo, para que a próxima parada seja iluminada pelo Espírito Santo, destino que nem o próprio destino poderia projetar no último verão. Mas isso é assunto, dos bons, para o próximo post, ainda esta semana...